quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Ah, 2014, seu ano mais do que maroto e maluco. Tantas alegrias, tristezas e revoltas você me proporcionou. Lembro do primeiro dia do ano, passei com meu irmão, minha cunhada, meus pais e a família da minha cunhada. Foi tão bom, ainda tenho o gostinho da meia-de-seda que mamãe fez com o pêssego em caldas, leite condensado e champanhe. Lembro das brigas que tive, e que não gostei em nada, com minha irmã e com muitas amigas.
Mas eu também ri e brinquei e fui muito feliz. Redescobri minha criança ao ser convidada para trabalhar com as crianças na Igreja e vi que até mesmo os pequenos podem ensinar muito sobre a vida. Rezei, agradeci e pedi. Tive minha fé a prova, mas nunca deixei Deus se afastar, na verdade, não me permiti ficar longe Dele.
Briguei com gente que não queria e com gente que merecia. Finalmente me livrei de males que vieram para o mal. Fiquei sem emprego, arrumei um estágio e, finalmente, fui chamada pelo concurso público. Tive minha mãe ao meu lado quando eu mais precisava, em silêncio, de um cafuné ou um beijo na testa para me confortar.
Ganhei novos amigos, briguei com velhos e talvez eu não fale mais em 2015 com muita gente. Mas meu 2014 eu tenho muito a agradecer. Saúde, paz, tranquilidade e até mesmo as turbulências que servem para crescimento. Obrigada, 2014, pelas oportunidades que me proporcionou e 2015, pode vir quente que eu estou fervendo. E tenho metas à cumprir.
Vamos caminhar juntos. E para você, cara leitora ─ ou leitor ─ desejo um 2015 repleto de saúde e nada de recalque. Aos meus amigos e familiares, o mesmo e que vocês possam me aturar mais um pouco neste novo ano que irá nascer às 00:00. Venha, 2015, e vá 2014 para ficar na memória!

terça-feira, 30 de dezembro de 2014


Hoje eu fiquei realmente muito indignada, para não dizer que fiquei puta da vida. Eu saí com a minha mãe hoje, fomos distrair um pouco a mente e passear, na hora de voltar pegamos uma lotação que o destino final é perto de nossa casa. O motorista, para começar, estava encarregado de informar uma senhora, que estava com a filha, onde era o ponto para descer na Igreja Velha da Penha só que não avisou, e a mulher desceu um ponto depois ─ o que quer dizer que ela teve que andar, pelo menos, dez minutos debaixo de um sol forte para chegar onde queria. No mesmo ponto em que essa mulher desceu, subiu um casal de senhores idosos, uma mulher e um homem bem velhinhos, que passaram o bilhete porém, só rodaram a catraca porque iriam descer pela frente ─ direito deles ─ e se sentaram no banco reservado PARA ELES. O motorista não gostou e mandou que o casal se levantasse e passasse para trás, porque se entrasse uma mulher com criança ou grávida não poderia sentar. Mas, o banco reservado é para IDOSOS, MULHERES COM CRIANÇAS DE COLO, GRÁVIDAS, PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E OBESOS.
Ora, se o banco é para idosos também, por que o casal não poderia ficar sentado ali? Eram obrigados a passar a catraca, sendo que o senhor não estava bem? O motorista foi reclamando até a Amador Bueno da Veiga, próximo ao Fórum Trabalhista, onde o casal ─ incomodado com a situação ─ resolveu descer para pegar outra lotação que estava lotada e o motorista apenas riu. Mas isso não foi a única coisa que me incomodou. Foi o descaso e falta de respeito, porque uma mulher (toda arrumada e "gostosa") que é amiga dele estava conversando com ele e pode passar o cartão, girar a catraca e descer pela frente, SEM NENHUM PITI POR PARTE DO MOTORISTA. Então eu me pergunto se esse motorista acha que não vai envelhecer. Será que ele não tem uma pessoa idosa que utiliza transporte público e NÃO PODE passar a catraca por N motivos? Me arrependo por não ter falado nada, de ter me calado na hora e deixado que essas pessoas ─ senhores e senhoras ─ que dependem de nós, jovens, para terem uma boa saúde, bom deslocamento, sofressem uma humilhação.
Todos vamos envelhecer um dia, e todos iremos precisar do transporta público um dia. Vamos respeitar esse direito que é meu, seu, e de todos. Porque esse tipo de coisa? Eu não quero que aconteça com a minha mãe, meu pai, meu avô, minhas tias... Com o vizinho ou um desconhecido. Porque esse motorista sem educação ou respeito, não vai sofrer uma única consequência por seu ato e amanhã pode humilhar você ou seus pais.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Olá amiguinhas! Quanto tempo, tipo, dois meses sem escrever. Que sacrilégio :x Mas tenho um bom motivo para isso ou não! As coisas na faculdade ficaram meio punks e eu sem tempo para postar aqui, e comecei a trabalhar num regime de oito horas + uma hora de almoço, então, estava difícil. Minhas férias começaram no começo de dezembro, meu trabalho continua firme e forte, but, a criatividade foi-se para Nárnia. :( Só que eu voltei! *-* Porque hoje conversei com a minha melhor amiga e tive que começar a escrever um desabafo que fiz para ela enquanto a gente conversava. Bem, essa minha amiga está gravilinda grávida e linda e vai casar em fevereiro. E eu resolvi colocar um pouco do que conversei com ela, porque minha vida amorosa está mais parada que água de piscina em São Paulo. Bom, pretendo escrever mais para vocês agora, em 2015. Então, ajudem a divulgar o blog, o face, a marmota oi? e vamos começar o novo ano com tudo! Porque quem faz 2015 nos surpreender, somos nós mesmos porque Deus não vai resolver sua vida, fofa. Então, olá de novo! ;)

"Aos 20 sou bem mais madura do que aos 18, porque me arrependo de muita coisa que fiz naquela idade". Bom, quem nunca disse isso, atire a primeira pedra. Não precisa ser aos vinte, pode ser trinta, trinta e cinco, quarenta, não sei. Mas, chega um momento da vida que você realmente fala "poxa, hoje sou mais do que ontem" e essa foi a pauta de um fim de conversa com uma amiga, hoje. Como cometemos erros e erros tão bobos, mesmo que você já se encontre no dilema "estou num momento da vida em que meus amigos ou estão casando e tendo filhos, ou estão bêbados, e eu, não estou em nenhum desses casos".
Aos 12 anos conheci um garoto que, na época, era um verdadeiro pé no saco, o nome dele era Paulo*. Nos conhecemos porque eu era ─ e ainda sou ─ fã de Harry Potter e levei meu álbum de figurinhas quase completo de Harry Potter e o Cálice de Fogo para a escola, e ele viu. Começamos a conversar e ele foi se aproximando de mim, dos meus amigos e posso dizer que, se fosse hoje, ele era um verdadeiro stalker. Depois de muito insistir, quase um ano inteiro, "ficamos" ─ andávamos de mãos dadas e era só. Mas ele parecia um chiclete e eu não gostava daquilo, porque queria ter o meu recreio ao lado dos meus amigos e ele fez questão de se infiltrar na minha roda de amigos. Resultado, pedi um tempo. Passamos quatro anos nessa de terminar e voltar, terminar e voltar, mas fui começando a realmente gostar dele até que, em 2010, voltamos de verdade e tive meu primeiro beijo ─ é, eu tinha 16 anos e nunca tinha beijado mesmo. Mas, em abril de 2011, veio o balde de água fria quando ele pediu um tempo. Não chorei, nem nada, mas fiquei em estado de choque e em 2012, quase um ano depois, resolvi que era hora de falar com ele e então eu descobri que ele não queria mais nada mesmo.
Confesso que fiquei um pouco mal, mas então eu comecei a conversar com o Vitor*. Eu já o conhecia do ensino médio ao a caso. Conversávamos sobre música, música e, olha só, música. Às vezes falávamos mal do time um do outro ─ times clássicos nunca se bicam muito ─ e conversa vai, papo vem, acabei falando que, talvez, estivesse gostando dele e começamos a ficar. O problema é que acabamos fazendo a maior besteira e hoje, falo mesmo, me arrependo de muita coisa, principalmente de ter falado que gostava dele e estragado o que poderia ser uma boa amizade. Isso foi em 2013. Esse ano, em 2014, ele ressurgiu na minha vida como uma fênix ou um zumbi mesmo dizendo que sentia minha falta.

Só que, poxa, não tenho mais 18 anos e minha mentalidade não é mais da mesma garotinha burra e idiota. Eu até daria mais uma chance, afinal, vamos lá coração, talvez valha a pena. Mas ainda bem que meu cérebro é melhor que meu coração e me alertou.
Sem compromisso sério? De novo? Entendam, por mais que eu faça História, ainda sou meio recatada e gosto das coisas certas. Não gosto de ficar por ficar e não é que eu espere o Príncipe Encantado, como o Vitor falou para mim quando disse que eu queria alguém que fosse realmente bom para mim, porque Príncipe Encantado é um cara inalcançável que aparece na história da Cinderela ou que a novelinha da emissora mais popular do ramo implanta em nossas cabeças com um seriado de 20 anos que conta a mesma história, com personagens diferentes. Apenas quero alguém que não queira só diversão ou que não use o famoso "vamos dar um tempo para você se organizar" para dizer "não quero mais você".
Hoje, aos 20 anos, tenho mais cabeça do que eu tinha há dois anos e, puxa, como mudei. Não reclamo de ser solteira, de estar solteira. Posso sair sem dar satisfação para mais ninguém além da minha mãe e meu pai, porque ainda moro debaixo do teto deles. Eu assisto filmes sozinha, visito minhas amigas e não tenho um cara chorão porque o time dele perdeu, ou porque quero ficar com as minhas amigas. Na verdade, acho que isso faz parte do processo "crescer e amadurecer". Não quero mais alguém por pura diversão. Quero alguém que tenha a coragem de me pedir em namoro, que aguente minha TPM porque eu choro por tudo nesse período e que seja corajoso o suficiente para encarar uma família mega protetora.
Mas, acima de tudo, eu quero me amar primeiro para depois deixar as pessoas me amarem. Hoje, aos 20 anos, me arrependo das burradas que fiz aos 18/19 anos, mas hoje, nessa idade, também aprendi a me amar mais e aceitar que as coisas, bem, elas vêm ao seu tempo. Uma de cada vez.


* Os nomes citados foram alterados por questões vergonhosas de proteção e evitar violação de direitos dos indivíduos continuarem anônimos à todos!